domingo, 23 de outubro de 2011

ANSIEDADE NA ADOLESCÊNCIA


ANSIEDADE NA ADOLESCÊNCIA


A ansiedade é um estado de angústia, medo e inquietação gerado por conflitos entre a pessoa e o meio-ambiente, que sente como ameaçador. Caracteriza-se por manifestações fisiológicas, tais como a hiperatividade, a agitação e movimentos precipitados e por manifestações emocionais, tais como atenção exagerada a alguns aspectos do ambiente e pensamentos relacionados ao medo de possíveis acontecimentos tenebrosos.

Ela pode manifestar-se em níveis diferentes, desde o mínimo necessário diante de situações ameaçadora reais até a níveis altíssimos, relacionados a medos fantasiosos.

Na adolescência, devido ao sentimento de insegurança diante do real potencial emocional, cognitivo e de aceitabilidade social, a ansiedade costuma estar sempre presente, tanto no grau normal, como por vezes, no grau patológico, podendo gerar distúrbios de personalidade geradores de profundo sofrimento e prejudiciais a vida do adolescente como um todo, inclusive no seu rendimento escolar.

Geralmente, na adolescência, o que mais provoca ansiedade nas meninas é a relação com o corpo, que atualmente é cultuado e relacionado a padrões de beleza impossíveis de se atingir. Também são mais vulneráveis à pressão quanto ao desempenho escolar e às restrições impostas pelos pais, vivem um conflito entre a rebeldia e a dependência emocional que ainda tem deles.

Quanto aos meninos, os maiores fatores geradores de ansiedade são a preocupação em tornar-se independentes dos pais e a auto-afirmação da virilidade.  Aprensentam, também, maior resistência em admitir a presença da  ansiedade, temendo serem tidos como fracos ou incompetentes.

Tanto meninos como meninas sentem-se ansiosos diante de situações novas de qualquer ordem e da necessidade da aprovação social.

A ansiedade geralmente vem acompanhada de traços depressivos e pode gerar distúrbios de personalidade importantes tais como:

Síndrome do Pânico : onde o medo de colocar-se “a prova” em situações que considera importantes e fracassar, colocando em risco a aceitação e o afeto das pessoas que lhe são significativas. Manifesta-se por sensações físicas, como a palpitação, o suor frio, tonturas e falta de ar, juntamente com as manifestações emocionais de medo, desamparo e sensação de morte.


Transtornos alimentares: onde a relação com o alimento passa a ser uma forma de expressar e de lidar com dores emocionais, dentre eles a anorexia, a bulimia e a compulsão alimentar.

Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC) :  caracteriza-se pela presença de rituais, que são comportamentos obsessivos, repetitivos, emitidos pela pessoa para neutralizar sentimentos agressivos e o medo de que algo terrível aconteça, caso o ritual não seja realizado.


É importante salientar que nenhum dos transtornos de personalidade acima, são sinais de fraqueza ou constituem-se  em “defeitos”. São questões de saúde emocional que podem e devem resolvidas. No caso da Síndrome do Pânico e do TOC, é necessário tratamento com o médico psiquiatra e com o psicólogo e nos trantornos alimentares, inclui-se o nutricionista.

As causas de tais distúrbios de personalidade incluem possíveis tendências genéticas, traumas emocionais e a presença de pressões e conflitos no ambiente.

 Adolescentes  que apresentam tais transtornos de personalidade devem receber tratamento multidisciplinar adequado, contudo na família e na escola devem ser tratados da mesma forma que os demais no que se refere a limites, regras e atividades, respeitando-se, é claro, algumas limitações pontuais que cada distúrbio apresenta.



Outubro/2011



domingo, 21 de agosto de 2011

VAMOS INICIAR O CURSO DE "AUTOESTIMA PARA MENINOS"




 
No próximo dia 29, iniciaremos o curso de "Autoestima para Meninos", no Colégio Civitatis.

Esse curso destina-se a meninos de 10 a 13 anos e está fundamentado na importância do homem no contexto social atual e na necessidade de desenvolver-se emocionalmente para exercer esse papel.

Tem por objetivo, evitar que aconteça:
  • Início precoce da sexualidade;
  • Paternidade na adolescência;
  • Exposição a doenças sexualmente transmissíveis;
  • Transtornos alimentares;
  • Uso de drogas, inclusive o álcool;
  • Exposição a todos os tipos de violência: física e emocional;
  • Dificuldade de orientação profissional.
Um "grande homem", nasce de um menino bem orientado e bem desenvolvido emocionalmente!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DO PAI NO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DA CRIANÇA





O pai é extremamente importante para o desenvolvimento saudável da personalidade, pois é ele quem dá equilíbrio à relação simbiótica que a criança desenvolve com a mãe.
O amor da mãe proporciona acolhimento, cuidados, proteção e, se não houver um ponto de equilíbrio entre a mãe e o bebê, pode ocorrer um cerceamento inconsciente do desenvolvimento das habilidades da criança e da sua independência física e emocional.
O amor paterno proporciona também proteção e cuidados, porém impulsiona a criança para a vida, encorajando-a para experiências que lhe mostrarão suas potencialidades e seus limites, dando a ela a proteção e a orientação adequada para isso.
Para os meninos, o pai é a figura com a qual eles se identificam, imitam, admiram e elaboram sua identidade masculina. Cabe ao pai, passar os valores da hombridade !
Para as meninas, o pai é o legitimador da feminilidade. É o primeiro homem mais importante para elas, através dele, elas se sentem femininas e gostáveis.
É muito importante que o pai participe da vida do bebê, desde o nascimento, que ajude a dar banho, trocar, ninar, para que a criança sinta sua figura forte e protetora desde o início. Esse contato irá auxiliar no desenvolvimento da autoestima e da autoconfiança.
Quero parabenizar os papais, pelo seu dia que se aproxima e lembrá-los da sua importância e do seu papel no desenvolvimento saudável dos seus filhos!
Vejam como esse lindo garotinho da foto, se sente confortável e protegido nos braços fortes do papai!

domingo, 17 de julho de 2011

BULLYING NA ESCOLA


Bullying é um tipo de agressão física ou psicológica, que ocorre repetida e intencionalmente, ridicularizando e humilhando suas vítimas. Diferencia-se dos conflitos normais de relacionamento, porque caracteriza-se em relação de poder e intimidação. A agressão é unilateral, a vítima não revida e não tem coragem de pedir ajuda, temendo represálias ainda maiores.

Tipos de Bullying: 
  • Físico
  • Psicológico
  • Cyberbullying
Perfil aparente do Bully( aquele que pratica o bullying): 
  • Valentão
  • Olhar intimidador
  • Atitudes brutas e agressivas
  • Uso da ironia
  • Liderança e popularidade
Perfil latente do Bully : 
  • Vítimas de agressões físicas e psicológicas na família
  • Sentimentos de inferioridade, humilhação, rejeição e rebeldia
  • Só consegue se sentir importante, se tiver poder sobre o outro (teme ser excluído e rejeitado)
Perfil das vítimas de bullying: 
  • Timidez
  • Insegurança
  • Estudioso e obediente
  • Complexo em relação a alguma característica física ( o baixinho, o gordinho, o portador de alguma deficiência física, o que tem nariz grande, orelha grande.....etc...)
  • Etnia diferente da raça branca
Principais indícios de que a criança ou adolescente está sendo vítima de bullying: 
  • Resistência inexplicável em ir à escola
  • Medo e ansiedade incomuns
  • Distúrbios de sono e pesadelos
  • Queixas físicas vagas, tais como dor de cabeça, de barriga, de estômago
  • Pertences perdidos ou avariados
  • Isolamento
Consequências para a vítima do bullyng: 
  • Queda do rendimento escolar
  • Depressão
  • Somatizações
  • Retraimento social
  • Deformação da personalidade original, assimilando as características acima
  • Risco de suicídio
Consequências para os colegas de sala que assistem ao bullying: 
  • Sentimentos de culpa por não ter coragem de denunciar
  • Retraimento social, por medo de se expôr e ser a próxima vítima
  • Queda do rendimento escolar por medo de participar ativamente das aulas
  • Desencanto "O mundo é dos valentões e ninguém faz nada!"
Consequências para o bully: 
  • Conduta imoral, delinquente e criminosa, pois não desenvolve limites internos.
Como evitar e enibir o bullyng: 
  • É importante que os pais fortaleçam a autoestima dos seus filhos, fazendo elogios e críticas pontuais e sinceras; evitando a superproteção para que ele possa desenvolver sua capacidade de enfrentar conflitos e de lidar com as frustrações sem, no entanto, deixá-lo desamparado e desprotegido, a proteção deve ser oferecida na medida certa.
  • Parceria entre pais e a escola para que possam ser identificados o bully e sua vítima
  • Esclarer o que é bullying, o assunto deve ser conversado em casa e na escola

Tanto a vítima de bullying como quem o pratica, precisam de ajuda. Ambos possuem conflitos emocionais e precisam de tratamento psicológico.

Para saber mais sobre o assunto : 
  • Assista ao video :  "Palestra sobre Bullying", postada neste blog
  • Assista ao filme  :  " Garota fora do Jogo"
  • Leia o livro          :  "Mentes Perigosas na Escola" - Ana Beatriz Barbosa Silva
Deixe seu comentário, tire suas dúvidas! Participe deste blog!


sábado, 16 de julho de 2011

Palestra Sobre Bullying

                                         

COMO EMAGRECER, SE NÃO CONSIGO PARAR DE COMER?!





Essa pergunta pode trazer uma profunda sensação de desamparo e uma grande vontade de fugir de todas as balanças, dietas, médicos e dos olhares, que parecem sempre cheios de críticas e reprovação.

Essa sensação pode começar a mudar, se trouxermos para nós o controle do que nos faz ter dificuldade em emagrecer.

O verdadeiro desamparo vem de nós mesmos para com a nossa pessoa! O que nos impossibilita o emagrecer, é a falta de autoestima que, por alguma razão desenvolvemos no decorrer de nossas vidas. Quanto aos olhares críticos e de desaprovação, podem estar sendo o reflexo do nosso descontentamento em relação aquilo que somos e sentimos.

Emagrecer pode significar saúde, energia, disposição, ânimo, beleza! Partindo do princípio de que desejamos coisas boas a quem gostamos, conclui-se que só emageceremos se gostarmos da pessoa que somos. Mas como gostar de mim...assim ....obeso e sem controle sobre o que como e o quanto como?

Tudo nos parece, então, um círculo vicioso, um labirinto onde nos perdemos cada vez mais!
A saída desse labirinto cheio de angústia e ansiedade está na resposta a certas perguntas que precisamos ter a coragem de nos fazer e responder.
Vejamos algumas delas:
  • Sei quais são os meus desejos e tenho certeza de que eles são realmente meus? Ou serão de outras pessoas, às quais tenho medo de magoar e perder o seu afeto? Ou ainda, seriam imposições da mídia, dos modelos impostos e divulgados como perfeitos?
  • Já me testei em tudo aquilo para o que me julgo ou me julgam incompetente?
  • Tenho a minha própria maneira de lidar com as frustrações, ou imito alguns modelos familiares?
  • Sei nomear as minhas emoções, ou seja, sei quando estou sentindo raiva, ciúmes, inveja, amor, paixão? E aceito sentir cada uma delas, sem me culpar por isso?
  • Tenho medo de mudanças, de crescer, de amadurecer?
A dificuldade em emagrecer pode estar relacionada às nossas incoerências, por vezes originadas por conflitos inconscientes - "penso que quero emagrecer mas, inconscientemente, tenho medo!"

Todos trazemos dentro de nós uma criança. Essa criança, quando assustada ou birrenta, pode dominar o nosso lado adulto, se ele estiver fragilizado. É necessário desenvolver uma espécie de "mãe interna", que aceite essa criança incondicionalmente, amparando-a e orientando-a para que ela cresça e amadureça. Desta forma, o prazer e a fuga através da alimentação compulsiva, poderá dar lugar a outros prazeres.

Emagrecer é possível, mas não é fácil! Portanto, é injusto nos sentirmos incompetentes, fracos e sem força de vontade para encarar esse desafio.

O que precisamos é assumir uma postura de auto-compreensão e buscar ajuda. Compreender que a solução para os nossos problemas não se encontra na geladeira ou na caixa de bombons.

A obesidade é uma doença que necessita ser tratada. Tratada por uma equipe multidisciplinar, composta po médico endocrinologista, psicólogo, nutricionista e educador físico.

Não desista de si mesmo!

O AUTOCONHECIMENTO É A BASE PARA SE INICIAR QUALQUER JORNADA RUMO ÀS MUDANÇAS E ÀS CONQUISTAS PESSOAIS.

sábado, 2 de julho de 2011

A CRIANÇA E O MEDO


O medo está relacionado ao instinto de sobrevivência e é desencadeado pela falta de conhecimento sobre algo, o que o torna ameaçador e perigoso.
O amor é o grande antídoto do medo. O grau que cada criança está predisposta ao medo depende muito de ter ou não ter com quem possa contar. Pode-se afirmar que a criança  que possui figuras de apego confiáveis e disponíveis, torna-se menos medrosa diante do mundo.
Cada criança tem sua própria forma de manifestar medo ou qualquer outra emoção, contudo, existem alguns comportamentos universais que indicam a presença dessa emoção :
  • imobilidade
  • fuga
  • solicitação mais intensa do que o normal, de uma figura de apego
  • ansiedade
  • somatizações, como dor de barriga, de cabeça, entre outras...
O medo pode ser classificado em duas categorias:
  • Medos Naturais : de estar sozinho, de estar perdido, de barulhos e movimentos estranhos e súbitos, de pessoas e objetos estranhos, de se machucar e sentir dor.
  • Medos Aprendidos: aqueles que provém da observação de alguém significativo sentindo medo ou vivendo uma situação dolorosa. É importante saber que nós não conseguimos convencer uma criança de que não precisa sentir medo de algo que nós tememos, a não ser que assumamos o nosso próprio medo e compartilhemos com ela a vontade de superá-lo juntos.
Vejamos alguns tipos de medos mais comuns na infância e seus significados:
  • Medo de escuro: a maioria das crianças imagina que o escuro esconde animais pergosos, bruxas, monstros, fantasmas... E esse pensamento torna-se aterrorizante, devido ao fato de que à noite, a criança geralmente está "longe" de suas figuras de apego, o que a faz reviver a "angústia da separação", remanescente do trauma do nascimento e de que, por essa razão, surgem desejos reprimidos de ordem afetiva ou agressiva. O medo de escuro começa por volta dos três anos, quando surge a dificuldade de dominar impulsos agressivos, provenientes do intenso ciúme que sente em relação aos adultos significatos e aos objetos preferidos. E esses impulsos são projetados no seres aterrorizantes que "moram" na escuridão.
  • Medo de animais: o animal, para a criança. pode ser o amigo protetor em alguns momentos e, em outros, ser o grande inimigo. O medo do animal pode significar que a criança está atribuindo a ele seus próprios desejos de destruição e agressividade e, por isso, o vê como alguém capaz de voltar-se contra ela e machucá-la.
  • Medo da separação das figuras de apego: a fantasia de ser abandonada, rejeitada...esse medo de perder os adultos siginificativos pode intensificar qualquer outro tipo de medo. O medo da separação das figuras de apego fica muito mais evidente em algumas situações, como por exemplo a hospitalização onde os pais não puderam permanecer ao lado do filho e a criança fantasia que eles não virão buscá-la e que está alí porque fez algo errado, que está sendo castigado por alguma peraltice e desobediência. Isso também costuma ocorrer em relação á escola, quando a criança teme que os pais não irão buscá-la, porque ela não tem sido "um (a) bom (a) menino (a) !
Os  medos infantís ajudam  a criança a resolver parte de suas tendências agressivas e a preservar-se dos perigos reais que podem prejudicar seu desenvolvimento físico e emocional. Eles são passageiros e não trazem consequências nocivas, a não ser que pais e educadores adotem posturas radicais, superestimando-os ou substimando-os, o que pode gerar fobias .

A melhor maneira de se lidar com os medos infantís ( lembrando que as características individuais de cada criança deve ser levada em consideração ) :

  • dar explicações simples e sinceras sobre o que a atemoriza;
  • encorajar o enfrentamento e a superação de situações desagradáveis, ao invés de apelar para a negociação ( "se tomar a injeção, ganhará um doce"), pois a necessidade de negociar legitima a idéia de que terá que enfrentar algo terrível e acima de suas forças.
  • mostrar disponibilidade, caso a criança necessite de companhia, de afeto, de apoio.
  • ceder a algumas pequenas manias tranquilizadoras, sem exageros. Por exemplo, não há nada demais em permitir que a criança durma com um abajur aceso.
  • propor brincadeiras e jogos onde possa dramatizar a situação que a atemoriza.
Por fim, é importante lembrar que medos exagerados podem indicar que um acontecimento externo esteja reforçando um conflito interno e que este precisa ser resolvido antes que o medo se transforme em fobia. Por exemplo, a garotinha que temia exageradamente o fogo, por associar o seu poder de destruição aos seus desejos inconscientes de destruir o irmãozinho recém-nascido.

LEMBRANDO MAIS UMA VEZ :   O AMOR É O GRANDE ANTÍDOTO DO MEDO...E DEVE SER ASSOCIADO Á VERDADE E AO LIMITE !!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

OS ADOLESCENTES E OS GATOS

Papais e mamães, lembra quando seus filhos eram crianças? Eles solicitavam atenção a todo momento, queriam dormir com vocês, saiam  e viajavam com a família, eram dóceis e obedientes(pelo menos na  maior parte do tempo), eram tagarelas e gostavam de contar tudo que lhes acontecia.

De repente, eles mudaram!!!  Parece até que isso aconteceu de um dia para o outro e vocês ficaram sem saber como agir.

Agora, eles não lhes contam mais o que lhes acontece, passam grande parte do tempo, quando estão em casa, mal humorados ou encimesmados. Fecham a porta do quarto e quando vocês entram, por vezes, são mal educados e pedem para que saiam.

Entram e saem de casa como se não houvesse mais ninguém ali. Parecem mesmo que não precisam mais de vocês, que não amam mais vocês!!!

Quanta tristeza, quanto sentimento de perda, quanta preocupação!!! 

Caros pais, seus filhos sofreram uma "mutação" nomal, passaram de cãezinhos para gatinhos.

Os gatinhos gostam de ser independentes, empinam o narizinho e andam pela casa como se ela fosse só deles!  Não solicitam a nossa atenção a todo momento e nem sequer atendem quando os chamamos pelo nome. Adoram sair à noite e andar pelos telhados, pelas ruas e voltam quando bem entendem, buscando comidinha e o aconchego de uma almofada macia.

Mas....nem tudo está perdido!!!  Os gatinhos gostam de carinho, de proteção de atenção, só que eles é que escolhem esse momento e não nós!

A melhor maneira de lidar com um gatinho é respeitá-lo, sem deixar, é claro, de impor os limites necessários para a sua preservaçao e para uma boa convivência.

Coloque-se à disposição do gatinho para que ele possa procurar o seu colo quando ele precisar. É fácil! É só ficar perto dele, como quem nada quer e esperar...logo ele se aproxima e se aconchega. Se você tentar pegá-lo a força, levará uma bela arranhada e ele sairá correndo.

Com o seu filho adolescente é exatamente igual!  Não interprete o seu comportamento arredio como indiferença ou falta de afeto. É apenas auto-afirmação. Quando perceber que ele está estranho e quiser saber o que acontece com ele, não o interrogue, apenas aproxime-se e deixe que ele tome a iniciativa de falar, de "pedir o seu colo".  Nunca deixe de orientá-lo, mesmo que ele diga que já sabe tudo o que você está dizendo. Não deixe que ele vague pelos "telhados" sinuosos, onde possa encontrar más companhias e voltar todo "machucado" para casa. Proteja-o dele mesmo, porém, sem deixar de respeitá-lo.

Amo os adolescentes e os gatos, pois quando eles se aproximam , quando confiam, quando se entregam ao nosso afeto, faz com que nos sintamos a pessoa mais especial do mundo!!!

Experimente! E veja como é gostoso ter um "gato" em casa.

terça-feira, 10 de maio de 2011

LIMITES NA ARTE DE EDUCAR

Tudo na vida tem dois lados, o poisitivo e o negativo. Isso também ocorre com a questão dos limites. O limite pode ser vivenciado negativamente quando quem o impõe o faz de forma arbitrária, injusta e desrespeitosa, com a intenção de exercer poder sobre o outro. Por outro lado, pode ter efeitos positivos sobre o comportamento, quando é colocado com coerência, respeito e afeto, com o intuito de orientar e proteger.
É importante saber dosar o limite, pois quando muito rígido, sufoca, impede o crescimento. Quando muito amplo, dá a sensação de abandono, não dá parâmetros.
O limite colocado com afeto não traumatiza, ao contrário, estimula a criatividade, desenvolve princípios éticos, valoriza as conquistase dá segurança.
A família é o contexto mais apropriado para a aquisição da noção de limites, pelos laços de afeto e confiança que o caracterizam. Quando isso não ocorre, o segundo grupo social a tentar estabelecer essa noção é a escola, porém sem o apoio da família, essa missão torna-se quase impossível. Desta forma, infelizmente, em alguns casos, o único limite com o qual o indivíduo irá se deparar e "respeitar" compulsoriamente é aquele imposto pelas leis.
Antigamente o adulto mandava e a criança obedecia. Mais tarde, quando adulta, essa criança teria sua vez de mandar. Sendo assim,aprendia-se a obedecer e a mandar e isso era suficiente para que houvesse uma "perfeita" adaptação social (o oprimido aguardava sua vez de tornar-se opressor, como diz Paulo Freire). Posteriormente, achou-se que a criança não deveria ser tão reprimida, para tornar-se capaz de mandar, como se esse fosse o principal pré-requisito para o sucesso na vida adulta. Desta forma, o jogo do mandar e do obedecer continuou existindo, havendo apenas a inversão de papéis, ou seja, a criança passou a mandar e os pais a obedecer.
Atualmente, para ter chances de sucesso na sociedade, o indivíduo precisa aprender a optar, a ter uma postura crítica, consciente e equilibrada. E agora, onde ficam o mandar e o obedecer? Quando a necessidade é ser criativo, ponderado, participativo, capaz de compartilhar, colaborar, compor equipes?!
Entre a educação rígida e a de completa liberdade, qual a menos pior?
A educação rígida, onde a criança não tinha escolha, formava pessoas "encolhidas", incapazes de conquistar o próprio espaço. Em compensação a educação liberal, formou indivíduos prepotentes, sem noção de respeito, de cidadania, de ética e, no fundo inseguros.
A solução está na educação democrática, onde há limites, afeto e diáologo. Não é saudável direcionar o tempo todo as atitudes da criança, mas também não é bom deixá-la sozinha, sem interessar-se pelo que lhe acentece.
" O LIMITE BEM COLOCADO NÃO OPRIME!  PROTEGE! ORIENTA".

sexta-feira, 22 de abril de 2011

AUTOESTIMA INFANTIL

A expressão facial da mãe, ao olhar pela primeira vez o bebê recém-nascido, é captada por ele e tem início, então, a construção da sua autoestima.
Autoestima, ou o gostar de si mesmo, é desenvolvida através do contato da criança com os pais, com a família e com a escola. Toda crítica ou elogio vindos dessas pessoas efetivamente significativas, podem fortalecer o amor si mesmo ou formar "couraças", que irão dificultar a comunicação espontânea e saudável do indivíduo com o mundo que o cerca.
Os adultos precisam ser "espelhos" fidedígnos e confiáveis para a criança, refletindo sua imagem verdadeira, com qualidades e defeitos. Vejamos alguns aspectos importantes a serem considerados quando se pretende ser tal "espelho":
  • Ver e compreender a criança, dentro das possibilidades reais para a sua idade;
  • Elogiar clara, objetiva e especificamente quando comete um erro, e em seguida, estimulá-la a descobrir o porquê da falha e como tentar acertar da próxima vez;
  • Não comparar a criança com os irmãos, primos, coleguinhas, para que nela se estabeleça o sentimento de ser única e por isso, ESPECIAL;
  • Motivar a criança a cuidar de si mesma com carinho. Transformando os hábitos de higiene em prazer e não em obrigação, assim como os hábitos alimentares saudáveis;
  • Estimular a comunhão com a natureza, admirando-a, respeitando-a e usufruindo de seus encantos, lembrando que o adulto é , para a criança, um modelo a ser seguido;
  • Ouvir os sentimentos manifestos, sem críticas ou pressões;
  • Despertar, sempre que possível, aquilo que houver de melhor em cada criança,elogiando-a quando faz algo bom;
  • Existem sinais de que uma criança possa estar com a autoestima baixa, como por exemplo:
  • choramingos;
  • necessidade exagerada de vencer em jogos, mesmo que tenha que trapacear para isso;
  • perfeccionismo;
  • tagarelice exagerada ou mudismo;
  • necessidade de presenter constantemente as pessoas que a cercam;
  • utilização de comportamentos que chamem a atenção, tais como "bamcar o bôbo!, perturbar os outros, fazer gracinhas fora de hora;
  • timidez acentuada;
  • medo de novas experiências;
  • dificuldade em fazer escolhas.
Finalizando, para desenvolver e manter a autoestima da criança, utiliza-se três "ingredientes":  AMOR- VERDADE  E LIMITES.

Em casos de baixa autoestima acentuada e já instalada, é interessante procurar a avaliação de um Psicólogo para verificar a necessidade da ludoterapia e para dar orientação aos pais.

domingo, 20 de março de 2011

TODA MENINA É UMA PRINCESA !


TODA MENINA É UMA PRINCESA !
TODA MULHER É UMA RAINHA! 

PELA SUA NOBREZA DE SENTIMENTOS....

PELA SUA SENSIBILIDADE....

PELA SUA SABEDORIA....

POR SUA DELICADEZA...

POR SUA BELEZA....
E......

PRINCIPALMENTE.....

PELA IMPORTÂNCIA DA SUA PARTICIPAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR!!!!!

GOSTAR DE SER MULHER É RECONHECER EM SI MESMA O DOM DA VIDA!!!

PARABÉNS MENINAS.....!!!  VOCÊS ESTÃO FLORESCENDO EM LINDAS PRINCESINHAS.....QUE UM DIA SERÃO LINDAS E MAJESTOSAS RAINHAS!!!

 




sábado, 19 de março de 2011

"AUTOESTIMA PARA MENINAS"

Estamos realizando um projeto com meninas de 10 a 12 anos, fundamentado na importância da mulher na sociedade atual e na necessidade da conscientização desse papel, desde o desabrochar de sua feminilidade.
Esse trabalho tem o objetivo psicoprofilático dos principais problemas que um desenvolvimento sem a orientação adequada pode causar, destacando-se:
  • O início precoce da vida sexual;
  • A gravidez na adolescência;
  • A exposição a doenças sexualmente transmissíveis;
  • Os transtornos alimentares (anorexia, bulimia, compulsão alimentar);
  • O uso de drogas, inclusive o álcool.
Já iniciamos o primeiro grupo de 2011 !!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A DIFÍCIL QUESTÃO DA ESCOLHA PROFISSIONAL

"Quem sou eu... onde quero chegar... qual caminho percorrer para alcançar meus objetivos?"




Escolher é sempre um conflito. Principalmente quando a escolha é importante. Saber qual profissão seguir é saber quem sou, quem papel quero e posso desempenhar na vida, qual contribuição desejo dar à sociedade.


Vocação é uma espécie de "matéria-prima", que trazemos dentro de nós e que está relacionada às nossas características de personalidade, às nossas aptidões naturais e ao nosso potencial criativo.


O nosso colégio oferece gratuitamente ao aluno do 2º e 3º ano do Ensino Médio, um Programa de Orientação Vocacional, que é realizado ás quintas-feiras, das 13h às 15h, durante seis semanas, onde é trabalhado todos os aspectos relacionados à escolha profissional:


  • Autoconhecimento
  • Conhecimento das carreiras
  • A questão da escolha, fantasias e conflitos que a dificultam.
Inscreva-se com a Prô Anete e faça parte desse programa.

SEJAM BEM VINDOS AO NOSSO BLOG!!!!

Por aqui conversaremos sobre o fascinante mundo da criança e do adolescente, para conhecermos suas fases, seus conflitos, suas características e podermos "saborear" da preciosa convivência com nossas crianças e jovens!

Postem seus comentários, suas perguntas e sugestões de temas a serem abordados.

Sua participação é valiosa e importante e desejamos que esse seja o início de uma longa amizade, onde possamos trocar experiências e aprendermos uns com os outros.