Autoestima, ou o gostar de si mesmo, é desenvolvida através do contato da criança com os pais, com a família e com a escola. Toda crítica ou elogio vindos dessas pessoas efetivamente significativas, podem fortalecer o amor si mesmo ou formar "couraças", que irão dificultar a comunicação espontânea e saudável do indivíduo com o mundo que o cerca.
Os adultos precisam ser "espelhos" fidedígnos e confiáveis para a criança, refletindo sua imagem verdadeira, com qualidades e defeitos. Vejamos alguns aspectos importantes a serem considerados quando se pretende ser tal "espelho":
- Ver e compreender a criança, dentro das possibilidades reais para a sua idade;
- Elogiar clara, objetiva e especificamente quando comete um erro, e em seguida, estimulá-la a descobrir o porquê da falha e como tentar acertar da próxima vez;
- Não comparar a criança com os irmãos, primos, coleguinhas, para que nela se estabeleça o sentimento de ser única e por isso, ESPECIAL;
- Motivar a criança a cuidar de si mesma com carinho. Transformando os hábitos de higiene em prazer e não em obrigação, assim como os hábitos alimentares saudáveis;
- Estimular a comunhão com a natureza, admirando-a, respeitando-a e usufruindo de seus encantos, lembrando que o adulto é , para a criança, um modelo a ser seguido;
- Ouvir os sentimentos manifestos, sem críticas ou pressões;
- Despertar, sempre que possível, aquilo que houver de melhor em cada criança,elogiando-a quando faz algo bom;
- Existem sinais de que uma criança possa estar com a autoestima baixa, como por exemplo:
- choramingos;
- necessidade exagerada de vencer em jogos, mesmo que tenha que trapacear para isso;
- perfeccionismo;
- tagarelice exagerada ou mudismo;
- necessidade de presenter constantemente as pessoas que a cercam;
- utilização de comportamentos que chamem a atenção, tais como "bamcar o bôbo!, perturbar os outros, fazer gracinhas fora de hora;
- timidez acentuada;
- medo de novas experiências;
- dificuldade em fazer escolhas.
Em casos de baixa autoestima acentuada e já instalada, é interessante procurar a avaliação de um Psicólogo para verificar a necessidade da ludoterapia e para dar orientação aos pais.