sexta-feira, 22 de abril de 2011

AUTOESTIMA INFANTIL

A expressão facial da mãe, ao olhar pela primeira vez o bebê recém-nascido, é captada por ele e tem início, então, a construção da sua autoestima.
Autoestima, ou o gostar de si mesmo, é desenvolvida através do contato da criança com os pais, com a família e com a escola. Toda crítica ou elogio vindos dessas pessoas efetivamente significativas, podem fortalecer o amor si mesmo ou formar "couraças", que irão dificultar a comunicação espontânea e saudável do indivíduo com o mundo que o cerca.
Os adultos precisam ser "espelhos" fidedígnos e confiáveis para a criança, refletindo sua imagem verdadeira, com qualidades e defeitos. Vejamos alguns aspectos importantes a serem considerados quando se pretende ser tal "espelho":
  • Ver e compreender a criança, dentro das possibilidades reais para a sua idade;
  • Elogiar clara, objetiva e especificamente quando comete um erro, e em seguida, estimulá-la a descobrir o porquê da falha e como tentar acertar da próxima vez;
  • Não comparar a criança com os irmãos, primos, coleguinhas, para que nela se estabeleça o sentimento de ser única e por isso, ESPECIAL;
  • Motivar a criança a cuidar de si mesma com carinho. Transformando os hábitos de higiene em prazer e não em obrigação, assim como os hábitos alimentares saudáveis;
  • Estimular a comunhão com a natureza, admirando-a, respeitando-a e usufruindo de seus encantos, lembrando que o adulto é , para a criança, um modelo a ser seguido;
  • Ouvir os sentimentos manifestos, sem críticas ou pressões;
  • Despertar, sempre que possível, aquilo que houver de melhor em cada criança,elogiando-a quando faz algo bom;
  • Existem sinais de que uma criança possa estar com a autoestima baixa, como por exemplo:
  • choramingos;
  • necessidade exagerada de vencer em jogos, mesmo que tenha que trapacear para isso;
  • perfeccionismo;
  • tagarelice exagerada ou mudismo;
  • necessidade de presenter constantemente as pessoas que a cercam;
  • utilização de comportamentos que chamem a atenção, tais como "bamcar o bôbo!, perturbar os outros, fazer gracinhas fora de hora;
  • timidez acentuada;
  • medo de novas experiências;
  • dificuldade em fazer escolhas.
Finalizando, para desenvolver e manter a autoestima da criança, utiliza-se três "ingredientes":  AMOR- VERDADE  E LIMITES.

Em casos de baixa autoestima acentuada e já instalada, é interessante procurar a avaliação de um Psicólogo para verificar a necessidade da ludoterapia e para dar orientação aos pais.