domingo, 17 de julho de 2011

BULLYING NA ESCOLA


Bullying é um tipo de agressão física ou psicológica, que ocorre repetida e intencionalmente, ridicularizando e humilhando suas vítimas. Diferencia-se dos conflitos normais de relacionamento, porque caracteriza-se em relação de poder e intimidação. A agressão é unilateral, a vítima não revida e não tem coragem de pedir ajuda, temendo represálias ainda maiores.

Tipos de Bullying: 
  • Físico
  • Psicológico
  • Cyberbullying
Perfil aparente do Bully( aquele que pratica o bullying): 
  • Valentão
  • Olhar intimidador
  • Atitudes brutas e agressivas
  • Uso da ironia
  • Liderança e popularidade
Perfil latente do Bully : 
  • Vítimas de agressões físicas e psicológicas na família
  • Sentimentos de inferioridade, humilhação, rejeição e rebeldia
  • Só consegue se sentir importante, se tiver poder sobre o outro (teme ser excluído e rejeitado)
Perfil das vítimas de bullying: 
  • Timidez
  • Insegurança
  • Estudioso e obediente
  • Complexo em relação a alguma característica física ( o baixinho, o gordinho, o portador de alguma deficiência física, o que tem nariz grande, orelha grande.....etc...)
  • Etnia diferente da raça branca
Principais indícios de que a criança ou adolescente está sendo vítima de bullying: 
  • Resistência inexplicável em ir à escola
  • Medo e ansiedade incomuns
  • Distúrbios de sono e pesadelos
  • Queixas físicas vagas, tais como dor de cabeça, de barriga, de estômago
  • Pertences perdidos ou avariados
  • Isolamento
Consequências para a vítima do bullyng: 
  • Queda do rendimento escolar
  • Depressão
  • Somatizações
  • Retraimento social
  • Deformação da personalidade original, assimilando as características acima
  • Risco de suicídio
Consequências para os colegas de sala que assistem ao bullying: 
  • Sentimentos de culpa por não ter coragem de denunciar
  • Retraimento social, por medo de se expôr e ser a próxima vítima
  • Queda do rendimento escolar por medo de participar ativamente das aulas
  • Desencanto "O mundo é dos valentões e ninguém faz nada!"
Consequências para o bully: 
  • Conduta imoral, delinquente e criminosa, pois não desenvolve limites internos.
Como evitar e enibir o bullyng: 
  • É importante que os pais fortaleçam a autoestima dos seus filhos, fazendo elogios e críticas pontuais e sinceras; evitando a superproteção para que ele possa desenvolver sua capacidade de enfrentar conflitos e de lidar com as frustrações sem, no entanto, deixá-lo desamparado e desprotegido, a proteção deve ser oferecida na medida certa.
  • Parceria entre pais e a escola para que possam ser identificados o bully e sua vítima
  • Esclarer o que é bullying, o assunto deve ser conversado em casa e na escola

Tanto a vítima de bullying como quem o pratica, precisam de ajuda. Ambos possuem conflitos emocionais e precisam de tratamento psicológico.

Para saber mais sobre o assunto : 
  • Assista ao video :  "Palestra sobre Bullying", postada neste blog
  • Assista ao filme  :  " Garota fora do Jogo"
  • Leia o livro          :  "Mentes Perigosas na Escola" - Ana Beatriz Barbosa Silva
Deixe seu comentário, tire suas dúvidas! Participe deste blog!


sábado, 16 de julho de 2011

Palestra Sobre Bullying

                                         

COMO EMAGRECER, SE NÃO CONSIGO PARAR DE COMER?!





Essa pergunta pode trazer uma profunda sensação de desamparo e uma grande vontade de fugir de todas as balanças, dietas, médicos e dos olhares, que parecem sempre cheios de críticas e reprovação.

Essa sensação pode começar a mudar, se trouxermos para nós o controle do que nos faz ter dificuldade em emagrecer.

O verdadeiro desamparo vem de nós mesmos para com a nossa pessoa! O que nos impossibilita o emagrecer, é a falta de autoestima que, por alguma razão desenvolvemos no decorrer de nossas vidas. Quanto aos olhares críticos e de desaprovação, podem estar sendo o reflexo do nosso descontentamento em relação aquilo que somos e sentimos.

Emagrecer pode significar saúde, energia, disposição, ânimo, beleza! Partindo do princípio de que desejamos coisas boas a quem gostamos, conclui-se que só emageceremos se gostarmos da pessoa que somos. Mas como gostar de mim...assim ....obeso e sem controle sobre o que como e o quanto como?

Tudo nos parece, então, um círculo vicioso, um labirinto onde nos perdemos cada vez mais!
A saída desse labirinto cheio de angústia e ansiedade está na resposta a certas perguntas que precisamos ter a coragem de nos fazer e responder.
Vejamos algumas delas:
  • Sei quais são os meus desejos e tenho certeza de que eles são realmente meus? Ou serão de outras pessoas, às quais tenho medo de magoar e perder o seu afeto? Ou ainda, seriam imposições da mídia, dos modelos impostos e divulgados como perfeitos?
  • Já me testei em tudo aquilo para o que me julgo ou me julgam incompetente?
  • Tenho a minha própria maneira de lidar com as frustrações, ou imito alguns modelos familiares?
  • Sei nomear as minhas emoções, ou seja, sei quando estou sentindo raiva, ciúmes, inveja, amor, paixão? E aceito sentir cada uma delas, sem me culpar por isso?
  • Tenho medo de mudanças, de crescer, de amadurecer?
A dificuldade em emagrecer pode estar relacionada às nossas incoerências, por vezes originadas por conflitos inconscientes - "penso que quero emagrecer mas, inconscientemente, tenho medo!"

Todos trazemos dentro de nós uma criança. Essa criança, quando assustada ou birrenta, pode dominar o nosso lado adulto, se ele estiver fragilizado. É necessário desenvolver uma espécie de "mãe interna", que aceite essa criança incondicionalmente, amparando-a e orientando-a para que ela cresça e amadureça. Desta forma, o prazer e a fuga através da alimentação compulsiva, poderá dar lugar a outros prazeres.

Emagrecer é possível, mas não é fácil! Portanto, é injusto nos sentirmos incompetentes, fracos e sem força de vontade para encarar esse desafio.

O que precisamos é assumir uma postura de auto-compreensão e buscar ajuda. Compreender que a solução para os nossos problemas não se encontra na geladeira ou na caixa de bombons.

A obesidade é uma doença que necessita ser tratada. Tratada por uma equipe multidisciplinar, composta po médico endocrinologista, psicólogo, nutricionista e educador físico.

Não desista de si mesmo!

O AUTOCONHECIMENTO É A BASE PARA SE INICIAR QUALQUER JORNADA RUMO ÀS MUDANÇAS E ÀS CONQUISTAS PESSOAIS.

sábado, 2 de julho de 2011

A CRIANÇA E O MEDO


O medo está relacionado ao instinto de sobrevivência e é desencadeado pela falta de conhecimento sobre algo, o que o torna ameaçador e perigoso.
O amor é o grande antídoto do medo. O grau que cada criança está predisposta ao medo depende muito de ter ou não ter com quem possa contar. Pode-se afirmar que a criança  que possui figuras de apego confiáveis e disponíveis, torna-se menos medrosa diante do mundo.
Cada criança tem sua própria forma de manifestar medo ou qualquer outra emoção, contudo, existem alguns comportamentos universais que indicam a presença dessa emoção :
  • imobilidade
  • fuga
  • solicitação mais intensa do que o normal, de uma figura de apego
  • ansiedade
  • somatizações, como dor de barriga, de cabeça, entre outras...
O medo pode ser classificado em duas categorias:
  • Medos Naturais : de estar sozinho, de estar perdido, de barulhos e movimentos estranhos e súbitos, de pessoas e objetos estranhos, de se machucar e sentir dor.
  • Medos Aprendidos: aqueles que provém da observação de alguém significativo sentindo medo ou vivendo uma situação dolorosa. É importante saber que nós não conseguimos convencer uma criança de que não precisa sentir medo de algo que nós tememos, a não ser que assumamos o nosso próprio medo e compartilhemos com ela a vontade de superá-lo juntos.
Vejamos alguns tipos de medos mais comuns na infância e seus significados:
  • Medo de escuro: a maioria das crianças imagina que o escuro esconde animais pergosos, bruxas, monstros, fantasmas... E esse pensamento torna-se aterrorizante, devido ao fato de que à noite, a criança geralmente está "longe" de suas figuras de apego, o que a faz reviver a "angústia da separação", remanescente do trauma do nascimento e de que, por essa razão, surgem desejos reprimidos de ordem afetiva ou agressiva. O medo de escuro começa por volta dos três anos, quando surge a dificuldade de dominar impulsos agressivos, provenientes do intenso ciúme que sente em relação aos adultos significatos e aos objetos preferidos. E esses impulsos são projetados no seres aterrorizantes que "moram" na escuridão.
  • Medo de animais: o animal, para a criança. pode ser o amigo protetor em alguns momentos e, em outros, ser o grande inimigo. O medo do animal pode significar que a criança está atribuindo a ele seus próprios desejos de destruição e agressividade e, por isso, o vê como alguém capaz de voltar-se contra ela e machucá-la.
  • Medo da separação das figuras de apego: a fantasia de ser abandonada, rejeitada...esse medo de perder os adultos siginificativos pode intensificar qualquer outro tipo de medo. O medo da separação das figuras de apego fica muito mais evidente em algumas situações, como por exemplo a hospitalização onde os pais não puderam permanecer ao lado do filho e a criança fantasia que eles não virão buscá-la e que está alí porque fez algo errado, que está sendo castigado por alguma peraltice e desobediência. Isso também costuma ocorrer em relação á escola, quando a criança teme que os pais não irão buscá-la, porque ela não tem sido "um (a) bom (a) menino (a) !
Os  medos infantís ajudam  a criança a resolver parte de suas tendências agressivas e a preservar-se dos perigos reais que podem prejudicar seu desenvolvimento físico e emocional. Eles são passageiros e não trazem consequências nocivas, a não ser que pais e educadores adotem posturas radicais, superestimando-os ou substimando-os, o que pode gerar fobias .

A melhor maneira de se lidar com os medos infantís ( lembrando que as características individuais de cada criança deve ser levada em consideração ) :

  • dar explicações simples e sinceras sobre o que a atemoriza;
  • encorajar o enfrentamento e a superação de situações desagradáveis, ao invés de apelar para a negociação ( "se tomar a injeção, ganhará um doce"), pois a necessidade de negociar legitima a idéia de que terá que enfrentar algo terrível e acima de suas forças.
  • mostrar disponibilidade, caso a criança necessite de companhia, de afeto, de apoio.
  • ceder a algumas pequenas manias tranquilizadoras, sem exageros. Por exemplo, não há nada demais em permitir que a criança durma com um abajur aceso.
  • propor brincadeiras e jogos onde possa dramatizar a situação que a atemoriza.
Por fim, é importante lembrar que medos exagerados podem indicar que um acontecimento externo esteja reforçando um conflito interno e que este precisa ser resolvido antes que o medo se transforme em fobia. Por exemplo, a garotinha que temia exageradamente o fogo, por associar o seu poder de destruição aos seus desejos inconscientes de destruir o irmãozinho recém-nascido.

LEMBRANDO MAIS UMA VEZ :   O AMOR É O GRANDE ANTÍDOTO DO MEDO...E DEVE SER ASSOCIADO Á VERDADE E AO LIMITE !!!